quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Desaparecem quatro organismos do "Estado Paralelo"


Lê-se no comunicado do Conselho de Ministros de hoje:

"Foi criado o Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P. (IPDJ), consolidando numa só entidade os organismos públicos na área da Juventude e do Desporto. Esta decisão, ao promover a racionalização dos meios, permite aumentar a eficiência dos serviços a prestar ao cidadão e tem um impacto significativo na diminuição dos custos.

O Instituto agora criado resulta da fusão de dois institutos públicos, o Instituto do Desporto de Portugal (IDP) e o Instituto Português da Juventude (IPJ), sendo ainda aprovadas a dissolução da Movijovem e a extinção da Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação.

O Instituto Português de Desporto e Juventude tem como missão definir, executar e avaliar a política pública do desporto, promovendo a prática desportiva regular e de alto rendimento, através da disponibilização de meios técnicos, humanos e financeiros. Ao IPDJ cabe ainda, no âmbito de uma política para a juventude, apoiar o associativismo, o voluntariado, a promoção da cidadania e a ocupação dos tempos livres dos jovens em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente através da revitalização do Turismo Jovem, assegurando o apoio ao programa «Juventude em Acção».
"

Luís Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, estima em 14 milhões de euros a poupança com esta decisão. Admitiu, também, que haverá perda de postos de trabalho, nomeadamente uma diminuição de 112 para 43, em cargos dirigentes.




Louvamos uma política de combate ao desperdício de recursos públicos que elimine a multiplicação de organismos e a consequente sobreposição de atribuições e competências e desperdício de recursos públicos.
Louvamos esta fusão de dois institutos e a extinção de uma fundação e outro organismo inútil pertencentes aos Serviços e Fundos Autónomos (SFA), vulgarmente conhecidos como o "Estado paralelo", sobretudo porque implica uma redução significativa de cargos dirigentes que são o cancro que os socialistas criaram na função pública.

No entanto, é uma gota de água no oceano que não nos fez esquecer a dádiva do BPN a Mira Amaral com um prémio adicional de 510 milhões de euros.
Vão ter de se esforçar mais.


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