quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um demagogo


" 'Tou-me' marimbando para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal nas condições em que emprestou. 'Tou-me' marimbando que nos chamem irresponsáveis. Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. E essa bomba atómica é, simplesmente: 'Não pagamos. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos'. E se nós não pagarmos a dívida, e se lhes dissermos, as pernas dos banqueiros alemães até tremem."

s


Diz a sabedoria popular que ‘Pelo andar da carruagem se vê quem vai dentro dela’. Analisemos, portanto, a biografia do senhor deputado Pedro Nuno Santos, vice-presidente do grupo parlamentar do PS, escrita pelo próprio.

Pela mão amiga de José Sócrates, entrou para a Assembleia da República aos 27 anos.
Listou entre os cargos até aí exercidos o ter sido presidente da assembleia de freguesia de S. João da Madeira e presidente da mesa da reunião geral de alunos de um instituto de ensino superior.
Lista como cargo que desempenha vereador da Câmara Municipal de S. João da Madeira. Esqueceu-se de acrescentar ‘sem pelouro’ e substituído quando veio para o parlamento. Ajuda a engrossar o currículo.
Pelos vistos, o senhor deputado é mais um mau produto da escola pública das últimas três décadas. Não lhe ensinaram a trabalhar, o emprego de adjunto da administração da Tecmacal foi-lhe concedido pelo seu pai, o empresário Américo Augusto Santos. Agora procura subir na política pela vereda fácil da demagogia.

*

Quando é que Passos Coelho vai cumprir a promessa de reduzir o número de deputados da Assembleia da República de 230 para 180, alterando a lei eleitoral pela maioria da coligação PSD/CDS?
A ideia não agrada a Paulo Portas. E depois?
Sempre se evitava ouvir tanto demagogo.

Todos os dias ouvimos as críticas dos funcionários da escola colocados ao abrigo do centro do emprego concelhio.
Todos os dias ouvimos a censura dos trabalhadores e dos reformados da classe média, e média-baixa, nas lojas, nos transportes públicos, na rua.
Os políticos do PCP e BE andam a iludir as pessoas dizendo-lhes que não é preciso pagar a dívida.
Agora os homens de Sócrates no parlamento receberam instruções do chefe para que o PS adopte idêntico comportamento. Andam a incitar as pessoas à revolta para voltarem ao poder e disporem de abundância de dinheiro, revelando o maior desprezo pelos sacrifícios das famílias.

Quando é que José Sócrates é julgado — Lei 34/87 (artigo 14.º) — pela quase duplicação da dívida pública em meia dúzia de anos?
A ideia não agrada nem a Paulo Portas, nem a Cavaco Silva. E depois?
Sempre se esclarecia o eleitorado português.


*

Caso raro no Negócios, esta notícia gerou mais de uma centena de comentários:


ebf 15 Dezembro 2011
Como é que eu faço?
Eu, de facto, não me identifico com esta gente! Um diz que pagar dívidas é coisa de crianças, outro, que se ponham finos, senão não pagamos.
Eu sou Português, sou honesto e cumpridor dos meus deveres, mas acima de tudo honro os meus compromissos.
Esta gente não me representa.

planeta75 15 Dezembro 2011
Boa ideia...
Este iluminado deu-me uma boa ideia.
Será que se eu for ao meu banco e lhes disser que tenho uma bomba atómica e que não lhes pago mais a prestação da casa, eles também vão tremer?
Como é que ainda não tinha pensado nisso?
Um animal destes, para dizer tal barbaridade, ou já não era só ele a falar ou então é porque nunca teve a necessidade de dever nada a alguém.

Keromais 15 Dezembro 2011
Desonestos e chantagistas
Isto prova a falta de seriedade desta "canalha" política que não merece consideração nem o mínimo de credibilidade.

jupiter2001 15 Dezembro 2011
Prova
Se dúvidas houvesse, ficam agora esclarecidas. Nas últimas décadas fomos governados por irresponsáveis deste calibre, não admira o país estar arruinado.

Economy 15 Dezembro 2011
Quem pode confiar nestes malfeitores?
Isto é gente do pior que há!
É esta escumalha que mancha o nome de Portugal e que descredibiliza o País.
Na prática, eles políticos, fazem isto todos os dias aos cidadãos.
É por isso que o País está na bancarrota!
Com gente desonesta no poder este País nunca avançará!

espaco1999 15 Dezembro 2011
Esta malta...
...tem em si tudo o que de pior pode haver em termos de falta de carácter e honradez. É pelo seu exemplo que este país adquiriu uma cultura de pagar tarde e, agora, transmitem às pessoas a ideia de que as dívidas nem são para ser honradas. Isto vindo de gente que ainda há 6 meses, ocupava as cadeiras do poder.
São uns verdadeiros calhordas e a escória da sociedade.

hmco2000 15 Dezembro 2011
E se o feitiço se virar contra o feiticeiro?
E se em resposta aos irresponsáveis Pedro Nuno Santos e Zorrinho, os alemães disserem que empresas como a Autoeuropa se vão deslocalizar para outro país?
Como vão os portugueses pagar a comida que comem, se disserem ainda que enquanto não pagarem todos os cêntimos dos empréstimos e juros não emprestam nem mais um cêntimo?
Como fazer com o inevitável fecho da totalidade das empresas em Portugal, se os alemães não emprestarem nem mais um cêntimo?
Como fazer com o inevitável fecho dos hospitais e total desaparecimento dos medicamentos nas farmácias, se os alemães fecharem a torneira dos euros?
Pelo menos, seguindo o conselho dos irresponsáveis Pedro Nuno Santos e Zorrinho, havia uma área da economia que momentaneamente melhorava: a de fabricante de solas para sapatos já que muitas se iriam usar e gastar na caminhada de 10 milhões de portugueses em direcção a Espanha para saírem de um país governado por irresponsáveis e não mais retornarem.

GekkoTheGreat 15 Dezembro 2011
Palavras para quê?
Cada dia que passa o PS prova ao povo porque razão enterrou o país. Uma cambada de incompetentes, corruptos e caloteiros. Basta ouvir os recentes comentários de figuras como estas, do Paulo Campos, do Socretino e do Mário Soares. Foi isto que governou o país durante 13 anos, ainda se espantam do resultado? Obviamente que agora temos que pagar... e com juros!

MPombal 15 Dezembro 2011
E pensarmos que gente desta governou o País...
Não admira a situação em que estamos. Com caloteiros e falta de palavra...

Lema 15 Dezembro 2011
Boys
O chefe Sócas deu o sinal, agora é tudo a mostrar-se para cumprir a directiva daquele que ainda manda. "As dívidas não são para pagar" passou a ser, abertamente, a nova máxima do PS.

joaodasregras 15 Dezembro 2011
Ah valente!
Basta ouvir uns segundos as tristes palavras proferidas, para saltar imediatamente à vista o tipo de personagem que temos pela frente. Mal educado, sem carácter, ausência de lucidez e mal formado. Ainda ontem, o Presidente do Bundesbank se referiu a este tipo de pessoas, comparando-os a alcoólicos. Creio que neste caso sobra a comparação. Para além da falta de educação, de lucidez etc, o pobre do homem só podia estar grosso.

wand 15 Dezembro 2011
Não pagamos
Não pagamos, mas pedimos emprestado!
Não temos dinheiro para pagar aos funcionários públicos, pensionistas e também a este senhor que recebe do bolo e diz que não paga o empréstimo para pagar o salário dele...

JCSC1942 15 Dezembro 2011
Agremiação de patetas
Foi nisto que o PS se transformou, além de corruptos e caloteiros descarados.

mlagoa 15 Dezembro 2011
Criancices
Para estes senhores a dívida é mesmo coisa de crianças...
Como é a bomba atómica...
Será que não percebem que hoje pedimos emprestado para comer?

crazyivan 15 Dezembro 2011
Patético
Precisa de tomar Dimicina e Ultralevur para ver se estanca a diarreia mental.
Assim se percebe o calibre destes pseudo-políticos, que de grandes só devem ter a altura ou o peso.
Ponto 1: a maior fatia da dívida portuguesa está nas mãos de bancos espanhóis;
Ponto 2: quem tem a bomba atómica são os alemães... Se resolverem fechar a torneira do crédito, quero ver onde é que este caramelo vai buscar o ordenado dele;
Ponto 3: assuntos sérios não se discutem desta forma, aos gritos, a vociferar popularidades banais, sem o mínimo de adesão à realidade. Discutem-se sim com seriedade e profissionalismo (mas ele nem deve saber o que isso quer dizer).
Sempre quero ver se a direcção do partido dele lhe recomenda a apresentação da carta de demissão. Tenho, contudo, sérias dúvidas.

rajota 15 Dezembro 2011
Fora com ele!
Espero que este senhor seja imediatamente banido do PS. Para que possamos acreditar que o principal partido da oposição ainda tem maioritariamente gente séria e de palavra. Nem sequer estamos perante uma questão política, mas uma questão de honra e de palavra. Se ele é caloteiro, que o seja na vida privada dele. Portugal merece melhor!

mabp 15 Dezembro 2011
Plágio
Bom, mas de facto, eu acho que o rapazinho não foi inconveniente, ele não fez mais que plagiar quem provavelmente lhe arranjou aquele belo tacho. Mas será que no PS ainda há quem o defenda desta intervenção que é uma enormidade indesculpável? Pobre País: os melhores andam por aí aos caídos e este medíocre, e outros que tais, só porque entraram num partido estão garantidos para todo o sempre.

Atlas 15 Dezembro 2011
Geração Podre...
...que nos levou ao suicídio colectivo.
Este senhor não disse nada que eu não ouça à minha volta, de forma mais ou menos assumida.
Quando é que este País se livra destes animais, desta gente podre? Destes ladrões que passaram cheques careca gigantescos em nosso nome?
Vai ser preciso o exército sair novamente à rua, como depois da 1ª República? É isso que querem?

Nascente 15 Dezembro 2011
Os "mansos" dizem sempre SIM
Este jovem socialista, disse aquilo que milhões de Portugueses pensam, mas calam "mansos". Ele não instigou ao não pagamento, chamou os bois pelo nome. Ou não é verdade que, se Portugal mais um ou outro país, no calor da negociação, afirmar ‘assim não podemos pagar’, eles entram em diarreia.
Preparem-se porque me parece que a Europa já está em liquidação. A Alemanha está a fazer contas para a sua saída. Só falta isso.
As dívidas dos Países, não são para pagar. Devem ser bem geridas, e se possível reduzir, ou aumentar quando necessário.
Insinuar a "bomba atómica", porque não? Se isso for o nosso único argumento para travar a alta dos juros? Alguém terá que falar mais alto. Dos "mansos" não reza a história.

joaodasregras 15 Dezembro 2011
O Nascente é Manso
Como todos os da tua seita, és não só mansarrão como grande caloteiro. Vai trabalhar madraço!
Ainda mordes a mão que te deu de comer?
Para os da tua seita, o dinheiro só vai faltar quando mais ninguém o tiver. Aí sim, zangam-se as comadres. Mansos e pilha-galinhas como tu, nem dão luta.

Nascente 15 Dezembro 2011
Os ladrões?
Não respondo a imbecilidades. Mas ladrões, ladrões, são os dos BPN/BPP/BCP. São muitos miliões que os Portugueses vão pagar!
Mansos? Claro, porque calam! E calam, por se tratar de "Galifões da direita dos negócios"!

jalmeida62 15 Dezembro 2011
Para Nascente
Caro senhor, não se desculpa o Nuno Santos acusando os outros. Claro que sim, BPN/BPP/BCP foi uma roubalheira e agora, à conta disso, vamos desculpar o gatuno, o sem vergonha do Nuno Santos? Você deve ser outro igual. Pedir e depois fazer calote, não conseguem honrar as calças que vestem, seus vígaros.

joaopires5 15 Dezembro 2011
Huá! Os banqueiros alemães e a Merkel tremem... Que horror, os tugas podem pregar calote, vamos todos ao fundo!
Este PS do doce Tozé está cada vez mais idiota!
É como atirar um smart contra um tanque de guerra. Quem se magoará?

AARV 15 Dezembro 2011
Sr. Nascente,
Se por acaso o Sr. pedisse um crédito à habitação a um qualquer banco e ameaçasse não pagar, ou até chegasse a concretizar tal ameaça, o que aconteceria?

Resposta I: Nunca mais lhe concederiam crédito (iria para a lista negra, a dos caloteiros) ou, se o fizessem, pediriam garantias insuportáveis e no mínimo humilhantes.

Resposta II: No caso do país, terminaria por um longo período o crédito às empresas que teriam de pagar toda a matéria-prima, à cabeça, como acontece com países pouco credíveis (Veja-se o que nós fazemos com os nossos clientes do 3º mundo, por exemplo).
Nenhum banco se conseguiria financiar lá fora (pois cá dentro o povo não poupa o suficiente para a banca conseguir acorrer a todas as necessidades dos seus clientes), logo igualmente nenhum cidadão nem empresa.
Resultado: empresas a falir, desemprego a subir, pessoas a retraírem o seu consumo, qualquer empresa (inclusivamente as improváveis) a reduzir a sua receita e a ficar no vermelho (lay-offs e mais despedimentos), fome, miséria, anarquia... Parabéns pela utopia, Sr. Nascente!

Nascente 15 Dezembro 2011
A ignorância é quase sempre atrevida
Qualquer bancário médio sabe que, antes de romper, o fundamental é receber o crédito. E também sabe que, para isso, é necessário que as duas partes estejam de boa fé (um deseja pagar e solicita alargamento do prazo e redução de juros. A "boa fé" só pode aceitar porque deseja receber).
Caro Sr. AARV, o Sr. é um homem de fé e eu respeito. Mas tudo indica que a estratégia, primeiro da tanga e depois do buraco colossal, não nos vai levar a lado nenhum. Ou será que vai?
O Jovem socialista falou na utilização da "bomba atómica" na negociação. Isto não quer dizer não pagar.
Que dizer da afirmação do PM do "buraco colossal"? Entre o Primeiro-mInistro de Portugal e o jovem deputado, qual dos dois é mais irresponsável?
A próxima reunião dos "donos" da Europa é que vai ser... É como os PEC: foi o III e depois o IV. Este era muito agressivo e por isso não foi aprovado pelo, por mim rotulado, Compromisso Histórico Português PCP/BE/PSD/CDS. Entretanto, os Portugueses já lhe perderam a conta... Povo manso!

naolivre 15 Dezembro 2011
O socialismo...
... no seu melhor! Pode um mendigo impor condições? O dinheiro dos bancos alemães é dos cidadãos alemães que trabalham e pagam impostos, não cai do céu.
Pior ainda: nós não nos salvamos sem atrair investimento estrangeiro. É com estas 'bacoradas' que atraímos os capitalistas?
A maior responsabilidade está nos órgãos de comunicação social que dão voz a quem, por imperativo nacional, deveria estar calado. Ouçam opiniões diferentes, ideias diferentes, que possam atrair investimento estrangeiro, sem isso não haverá criação de riqueza nem postos de trabalho.

Goncinha 15 Dezembro 2011
Não pagar!
E se não pagarmos os ordenados de "parasitas" como este? Estou-me marimbando!
São estes princípios com que este senhor educa os seus filhos?
São estes os princípios do partido que governou o nosso País durante tantos anos e que aspira a voltar ao governo?
O líder do PS está quedo e mudo perante estas afirmações, concorda com isto?
Se continua calado, consente, e como tal chegou a nível muito baixo. Não são, de certeza, os princípios da maioria dos portugueses.
Fora com canalha desta!

josedomingos 15 Dezembro 2011
Só pode ser discípulo do ex-PM
Tudo indica, pelas afirmações deste palerma deputado, que estamos em presença de um discípulo incondicional do vígaro Pinócrates, que expendeu a mesma bacorada.
Poder-se-ia aplicar também aqui o teor da parábola de Cristo de que não se pode esperar de uma má árvore que dê bons frutos.
A bancada parlamentar actual do Partido Socialista está inchada de gente deste calibre escolhida a dedo pelo aldrabão sem carácter do ex-PM, gente que há que expurgar, nas próximas Legislativas. Inexoravelmente!
A fim de limpar desse escroque todos os resquícios da nefasta influência da sua ética rasteira e abjecta.

abelavida 15 Dezembro 2011
Nascente
Quando um devedor pede a um banco mais prazo, este costuma dar, caso tenha a noção que é a única forma de receber.
Neste caso não se trata de pagar só uma dívida. Portugal continua a precisar de receber muito dinheiro lá de fora para comermos.
Para além do mais, o prazo é concedido quando isso é visto como a única hipótese de receber. Quando o credor não reconhece credibilidade à outra parte, avança-se para outro tipo de medidas que não passam, certamente, por alargar prazos. Vai-se atrás do património do devedor.
Se nos portamos de forma indigna de confiança, o resultado só pode ser muito mau para a parte mais fraca. Quem é que acha que é a parte mais fraca, nós ou os países do eixo central?
A única forma de uma sociedade aberta proliferar é com confiança. Tudo o que for feito em sentido contrário é dar tiros nos pés.
É o mesmo que estar à porta do supermercado querendo comprar coisas e ir dizendo que não se vai pagar o que deve.

joaodasregras 15 Dezembro 2011
Parabéns ao Sr. Presidente do Bundesbank
Um grande Banqueiro e, como tal, um grande previsor, o Sr. Jens Weidmann.
Se não, vejamos:
1) Pela manhã de ontem, afirmou que os países endividados se comparam a alcoólicos.
2) Meu dito meu feito, pouco depois, um deputado do PS da província, claramente sob os efeitos do álcool, berrava a plenos pulmões que se estava marimbando para os banqueiros alemães, eles que se ponham finos, atiro-lhes com uma bomba atómica à cara que até ficam a tremer das pernas. Pouco depois, já afirmava "Eu nunca disse que não devíamos pagar a dívida". Mentiroso e caloteiro. Igual a si mesmo e ao partido a que pertence.

P.S. O Sr. Manso é Nascente, ou é o Sr. Nascente que é Manso. É irrelevante.


josedomingos 15 Dezembro 2011
Ninguém nos obrigou a endividarmo-nos e a viver à conta de dinheiro que não era nosso, pelo que não nos resta alternativa senão pagar aquilo que devemos!

Manuel Alegre afirma, noutra notícia, que "irresponsabilidade é o servilismo".
Cautela, Manuel Alegre!
Não confunda servilismo com a estrita e incontornável obrigação de pagarmos aquilo que pedimos emprestado no estrangeiro e esbanjámos, visto que se trata de dinheiro que não era nosso.
É o honrar as dívidas — ou, pelo menos, não questionar essa obrigação — que constitui o crivo que distingue os vígaros das pessoas honestas.
Cautela!

Além de que há que levar em devida conta, por acréscimo, que aquilo que comemos às nossas mesas, ao almoço e ao jantar — aqueles que ainda têm a felicidade de ter estas refeições — é, literalmente, comprado com o dinheiro das tranches que nos vão emprestando, por conta do empréstimo da troika.
E você, Manuel Alegre, conhece muito bem esta realidade. Melhor do que ninguém.

Não fora esse empréstimo e não haveria dinheiro para pagar a professores, às forças da ordem, a médicos, a enfermeiros, a pensionistas, a funcionários públicos e por aí adiante.
Poderá não ser o seu caso sentir dificuldade de continuar a ter uma vida normal sem o dinheiro que nos estão a emprestar, mas não seria, decerto, o de grande parte do nosso povo.

Portanto, anda mal, muito mal, como pessoa responsável e respeitável que é, quando dá força, com as suas afirmações, a demagogias sem pés nem cabeça, que só podem ter sido inspiradas pelo aldrabão do ex-PM.

Pobre país entregue a gente que não presta!
Para aquilatarmos do perfil ético e mental das pessoas a quem está entregue a condução da coisa pública e a quem pagamos com o dinheiro dos nossos impostos, atente-se só que Carlos Zorrinho, ao comentar as afirmações execráveis do seu colega de bancada Nuno Santos de que "Os alemães que se ponham finos ou não pagamos a dívida", não só as branqueou como disse mais, em relação ao ignaro deputado em causa, que "estamos em presença de um jovem que é uma promessa brilhante".
Como é que um país pode medrar com imbecis incompetentes deste quilate?


AM2011 15 Dezembro 2011
O idiota
E pensar que os impostos que eu pago servem para pagar os chorudos ordenados destes imbecis!
Pensando bem, eu teria sempre que alimentar estes ignóbeis, já que caso não estivessem na política estariam a receber um qualquer rendimento mínimo, uma vez que acredito que não tivessem outro meio de subsistência. A diferença é que num cargo político ou público o rendimento que recebem é equivalente a cerca de 50 rendimentos mínimos (um exagero para quem nada faz, nada pensa e diz tudo errado).

Este Nuno Santos, como grande negociador que pensa ser, que aproveite a ideia genial que teve, chegue junto do seu banco e lhes diga "Eu tenho uma Bomba Atómica, ou vocês fazem o que eu quero ou não pago o meu crédito". O banqueiro irá ficar com a pernas a tremer? Talvez não. Experimente e vai ver o que lhe acontece.

Pegando na Bomba atómica do Nuno Santos, dizíamos aos alemães e aos franceses que não pagamos a dívida e eles ficavam de braços cruzados. Ou será que de seguida haveria uma declaração de guerra contra Portugal? Sim, guerra porque bem sabem que quem move toda e qualquer guerra é o dinheiro/interesses económicos. Será que este Nuno Santos têm os 'timtins' no sítio para ir para a primeira fileira armado com a sua Bomba Atómica ou seria o primeiro cobarde a renegar a Pátria?
Este Nuno Santos deveria saber que, quando não se tem nada para falar, se deve estar calado ou, se não se sabe bem o que dizer, deve-se ponderar as palavras utilizadas.

Bomba Atómica foi o que essa cambada vil de políticos deste País lançou sobre o Povo Nobre e esta Nação Valente que os elegeram, quando endividaram de tal forma o País que agora todo o povo português têm que andar de corda bem apertada (corda porque já não há dinheiro para o cinto).


Leonel47 15 Dezembro 2011
Eu aplaudo
As medidas ordenadas pela coligação Franco-Alemã escravizam o povo, além de que são inconstitucionais. Os aumentos brutais nos transportes, na electricidade, nas taxas moderadoras, na implementação de portagens nas SCUT's vai fazer a economia regredir, porque passa a haver menos dinheiro disponível nas famílias.
Não podemos, não devemos aceitar tudo o que nos é imposto, sob o risco do aperto ser tão incomportável que provoque um caos social.
Já roubaram 2 subsídios aos trabalhadores, acrescentaram meia hora de trabalho grátis, que mais é que vão exigir e onde é o ponto de ruptura da paciência do povo?
Alguns têm a lata de dizer que vivemos acima das nossas possibilidades. Eu pergunto: Vivemos quem?
Os políticos é que viveram e vivem acima das nossas possibilidades.
São os políticos, são as vigarices das PPP, são os ordenados altíssimos dos administradores das empresas do Estado, com todas as mordomias conhecidas. E o povo é que vive acima das suas possibilidades? Haja pachorra.
Deviam começar por reduzir o numero de deputados, o número de fundações e institutos, tal como foi prometido pelo actual primeiro-ministro. Acabar com reformas aos 50 anos e menos, abolir todas as prescrições na lei e até as imunidades, para que sejam sujeitos à mesma lei que vigora para o povo.
Eu não tenho partido, nunca tive e já deixei de votar porque a nossa democracia (?) não existe, é apenas e só uma dança das cadeiras, com todos os defeitos dos governos anteriores e por vezes mais.
Ainda a propósito de vivermos acima das nossas possibilidades, eu não devo nada a ninguém e, como eu, há muitos, mas vamos ter de pagar porque outros viveram acima das possibilidades.


Atlas 15 Dezembro 2011
Ai aplaude?
Então contente-se com os políticos que tem, continue a pagar e, principalmente, a calar que eles agradecem.
Quem não honra os seus compromissos só merece uma coisa: ser espezinhado.


Leonel47 15 Dezembro 2011 - 19:17
Auditem a dívida
Uma auditoria à dívida “soberana" deveria ser feita para se saber onde e em quê gastaram todo esse dinheiro, quem beneficiou ilicitamente dessas transferências.
Estão quase todos a defender o pagamento da dívida e a culpar o povo por ter gasto demais. Onde é que o povo gastou demais? Na compra de casa, quando as rendas estavam superiores ao pagamento dos empréstimos? Porque deviam prever esta crise e os despedimentos, se os governantes e a maioria dos economistas não conseguiram prever?
Os bancos que lhes deram os empréstimos previram a crise? Quando falam em "nós gastámos demais", vamos separar as águas e ver quem realmente gastou demais.
Uma parte dessa dívida é para resgatar os bancos, os mesmos que durante muitos anos tiveram lucros de milhões e até davam prémios de milhões aos seus administradores e continuam a ter lucros, menores sim, mas lucros.

Depois da auditoria, dá-se o seu a seu dono: as dívidas que realmente são do Estado, este tem a obrigação de pagar, mas as outras, que não o são, que as pague quem deve, não o povo.
Nas dívidas contraídas pelo Estado, ainda se deve investigar as que foram por gerência danosa e os culpados devem ser punidos, porque o povo não deve pagar as incompetências dos governantes. Se estes não têm competência, não vão para lá.
O povo entrega dinheiro ao Estado para que este o gere com zelo e responsabilidade. E que fazem os políticos de meia tigela que temos? Esbanjam-no porque sabem que nunca serão chamados à responsabilidade.
Isto está a precisar é duma revolução.


Sem comentários:

Enviar um comentário