quinta-feira, 24 de maio de 2012

O cataclismo grego - VI


"O risco da Grécia sair do euro é real", alertou Lucas Papademos, o primeiro-ministro do governo grego que geriu o país após a demissão do socialista George Papandreu no final de 2011. O mesmo Papademos que recusou manter-se no cargo de primeiro-ministro depois das eleições de 6 de Maio, quando o conservador Nova Democracia, o Syriza da esquerda radical e o socialista Pasok foram convidados, sucessivamente, a formarem um governo e falharam.

Até às eleições de dia 17 de Junho, os líderes europeus e o BCE tudo farão para manter a Grécia na Zona Euro.
No sufrágio, os eleitores vão escolher entre os partidos que apoiam os compromissos com a troika FMI/BCE/CE e os que se opõem.

Embora o líder do Syriza, partido dado como vencedor nas recentes sondagens, afirme que pretende manter a Grécia no euro para captar o voto do eleitorado, ele sabe que as tranches dos empréstimos serão canceladas, se o país não cumprir os compromissos assumidos.
Fechada a torneira europeia, a Grécia terá de viver com o que produz, ou seja, muito menos do que até aqui. Vão seguir-se tempos muito difíceis para o país. Esta infografia do Negócios explica o que se vai passar a partir de 17 de Junho:





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