sábado, 26 de janeiro de 2013

Acidente com camião de porcos atrasa professores



26 Jan, 2013, 20:29
O acidente deveu-se ao rebentamento de um pneumático dos pneus da direcção.


Um camião que transportava porcos despistou-se na A1, cerca das 12:30, perto de Santa Iria da Azóia, e abalroou o separador das duas faixas de rodagem, obrigando ao corte na circulação automóvel no sentido Norte-Sul durante várias horas.
Cento e vinte porcos conseguiram fugir e retoiçavam nas bermas da auto-estrada enquanto a polícia procurava cortar uma porção do separador para permitir a inversão de marcha dos veículos ligeiros pela faixa contrária.



A Fenprof diz que cem autocarros com manifestantes ficaram bloqueados, o que atrasou o protesto dos professores convocado para as 15:15 em Lisboa, e vai pedir explicações ao governo.
Apesar deste incidente, todos os manifestantes acabaram por desfilar entre o Marquês de Pombal e o Rossio protestando contra os cortes na educação, com Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, e Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, à cabeça do pelotão.


26 Jan, 2013, 20:31
O recolher dos porcos: cerca de 60 porcos pereceram no acidente.


26.01.2013 21:53
O comentário: da teoria da conspiração às limitações financeiras do ministro Nuno Crato.


A opinião pública:

Anónimo 26/01/2013 16:29
Os professores chateiam-se com tudo, só não se chateiam é de fazer "cera" e não ensinar os alunos, pois infelizmente muitos nem para eles sabem...

Anónimo 26/01/2013 17:03
Havia porcos na estrada. Os professores queriam passar na mesma, por cima deles, só para não se atrasarem para a manifestação. Enfim...

Anónimo 26/01/2013 17:10
Independentemente da legitimidade, ou não, de quaisquer reivindicações que os professores possam querer apresentar, estas declarações sobre a actuação da GNR no acidente são pura e simplesmente ridículas. Com líderes deste calibre é um milagre como o país não está ainda pior.

Anónimo 26/01/2013 17:33
Esta mania da perseguição dos sindicatos é ridícula. Só falta dizer que a culpa foi dos porcos que tiveram o acidente para os atrasar na manifestação. Falem menos e trabalhem mais.

Anónimo 26/01/2013 17:59
Até um acidente que envolve porcos é culpa do Governo. Não querem mais impostos, não querem cortes na despesa, decidam-se!

Sir Castyco 26/01/2013 18:03
Claro!
Obviamente os polícias que 'bloquearam' a passagem dos autocarros dos professores na A1, fizeram-no apenas para prejudicar a 'grandiosa' manif dos prof's. Nota: as manif's dos prof's são sempre 'grandiosas'.
Cá por mim quero mesmo crer que a polícia apenas impediu a passagem dos autocarros que vinham para a manif (certamente pagos pelos próprios manifestantes!) e deixou passar todos os outros autocarros, camiões e veículos de grande porte, o que prova a má fé dos polícias.
Mais, quer parecer-me também que o acidente na A1 que ocasionou o atraso dos Srs. prof's à manif foi provocado deliberadamente pela polícia para provocar o atraso da manif.
Mais ainda, ninguém me tira da cabeça que os governos fizeram a A1 só para ter agora a oportunidade de impedir os prof's de virem à manif.

Anónimo 26/01/2013 19:23
Estes prof's são mesmo tristes... Depois querem que os alunos os respeitem...

Anónimo 26/01/2013 17:56
O Jerónimo de Sousa também é professor? O Arménio Carlos também é professor? Os professores deviam envergonhar-se de se misturarem com pistoleiros falidos. É uma vergonha para os professores.

Anónimo 26/01/2013 19:53
A todos os professores e recém licenciados na área. Acham que o Estado é obrigado a dar "tacho" a tanto professor? Dizem que o Estado não é ninguém para limitar a oferta formativa nas universidades, mas depois fazem estes encontros a dizer que não têm emprego.

Nuno Coutinho, estudante 26/01/2013 20:11
Quando aparece um que realmente sabe trabalhar e quer fazer alguma coisa, mandam-no embora.
Quem nos colocou nesta situação, não foram estes, foram os outros para trás, não se esqueçam, estes têm de fazer o que lhes mandam.
Se em vez de fazerem manifestações para pôr isto pior do que está, fizessem manifestações para trazer e julgar os corruptos anteriores, é que faziam bem.
Não se esqueçam que, enquanto vocês Srs. Professores, por quem tenho muito respeito, estão a perder tempo com manifestações, o outro está na França a fumar e a beber do dinheiro que levou daqui, que não deve ter sido pouco. E não se esqueçam que os alunos não têm culpa.
Não são estes, foram os outros.

Conceição Louro 26/01/2013 20:12
Não entendo porque têm tanto ódio aos professores. Somos o pilar que sustenta o país. Já demonstrámos que contribuímos para um Portugal mais rico.

  • Tiago Reis, estudante, Oeiras 26/01/2013 22:11
    A mim parece-me é que os professores têm um imenso ódio por todos os governos.

Corrente 26/01/2013 21:21
Havia professores no tempo de Maria de Lurdes Rodrigues que, com medo da avaliação, passavam todos os alunos. Isso é profissionalismo? O que Sócrates não dizia é que o verdadeiro objectivo era, já nesse tempo, cortar na despesa.
Os avaliadores foram escolhidos por um processo tão justo que, numa escola, chegavam a professores titulares com 80 pontos e, noutras, nem 120 chegavam. Isto de quem tem memória.
Fala um professor. Haja alguém que em livro compile tudo o que se passou.

Tiago Reis, estudante, Oeiras 26/01/2013 22:19
Fazer luto nas escolas é uma atitude parva. Desculpem, se ofendi susceptibilidades, mas é verdade, os alunos não têm nada a ver com estas lutas entre professores e governo.
A escola deve ter um ambiente de estabilidade para maximizar a capacidade de aprendizagem dos alunos. Eu sei isto por experiência própria, porque tive um ano no secundário (Milú) em que havia greve quase semana sim, semana não, e os programas de todas as disciplinas atrasaram-se, ou não foram concluídos, por causa da perda de aulas.

  • Anónimo 26/01/2013 22:36
    Os alunos têm a ver com estas guerras entre professores e governo na medida em que os estudantes, ainda para mais de uma Escola Secundária, estão a ser formados para ser cidadãos de um país, e não apenas repetidores de programas aprendidos de cor.
    Nessa medida, aprender e compreender a vida política e social do seu país e até participar nela — solidariedade para com os professores que lutam pela escola pública — certamente não lhes fará mal nenhum.

  • Tiago Reis, estudante, Oeiras 00:38
    Os alunos não são uma arma de arremesso político, e não têm de ser obrigados a aceitar as opiniões políticas dos professores.
    Tive uma professora de História que era comunista e passava as aulas inteiras a falar mal do capitalismo e do governo, a dizer que o único sindicato bom era a CGTP e que os alunos deviam revoltar-se e fazer greve por tudo e por nada. E, claro, nas perguntas de desenvolvimento quem não defendesse o comunismo e mencionasse o capitalismo, sem ser para criticar, tinha logo a resposta errada.
    Esta situação é similar à daqueles que querem que a criação bíblica seja ensinada na escola nas aulas de Ciências.
    As opiniões políticas e religiosas dos professores não devem fazer parte dos conteúdos ensinados em sala de aula.

Anónimo 26/01/2013 23:11
Não foram os professores que pediram a demissão do Ministro Nuno Crato, foram os sindicalistas do PCP. Eu, como professor, quero é que este, ou outro ministro, resolva os problemas da escola pública, só isso.

Anónimo
26/01/2013 23:50
'Bora' lá dizer mal dos prof's! Dá créditos no concurso ao lugar de "troll comentadeiro", patrocinado por empresas de trolling.

baptista 00:02
Gostava de ver esse senhor Mário Nogueira à frente de uma pequena/média empresa deste país. Uma empresa onde não tivesse a certeza de receber ao fim do mês o seu chorudo ordenado. Onde tivesse que dar efectivamente "ao canelo" e não andar a botar discurso para os seus pares, profissionais de uma classe das mais bem pagas da Europa, embora daquelas com menor competência.
Se tivesse de vergar a mola, pensaria em todos os desempregados e excluídos deste país. Eles não usufruem dos seus privilégios e mordomias e não têm a sua capacidade de reclamar. É um pouco chocante ver esta gente a reclamar da boa vida que levam.


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