sexta-feira, 31 de maio de 2013

Oposição e função pública lutam pelos direitos adquiridos


Socialistas, comunistas e bloquistas juntaram-se na Conferência “Libertar Portugal da Austeridade” que decorreu na Aula Magna da Universidade de Lisboa, sob os auspícios do seu reitor, o psicólogo Sampaio da Nóvoa.

A deputada bloquista Cecília Honório defendeu um “governo de esquerda”, impôs como fronteira que “Não há alternativa com memorando e com austeridade” e propôs “O que foi roubado terá de ser devolvido”. Só não explicou onde se vai buscar as verbas, mas um cartaz apontava algumas hipóteses: ao BPN, às swaps e às PPP's contratadas pelo governo socialista de José Sócrates.

Tudo o que foi roubado tem mesmo que ser devolvido”, repetiu o eurodeputado comunista João Ferreira, exigindo que esse governo de esquerda decida a “rejeição imediata do programa da troika”.

O socialista Ramos Preto concordou: “É imperioso mudar as políticas e, como o Governo se revela incapaz de o fazer, então há que mudar o Governo”. E pediu eleições antecipadas para que os políticos socialistas que duplicaram a dívida pública entre 2005 e 2011 possam regressar ao poder.

No final, Mário Soares, um verdadeiro artista da política espectáculo, declarou que o Governo já não é legítimo e se o presidente da República não o demitir, “Será o responsável pela perda de paciência e pacifismo que temos tido até agora e que o povo se torne progressivamente mais violento”.

31 Mai, 2013, 20:26

Anónimo
31/05/2013 18:14
Foi a reunião dos três desejos:
1. Acabar com a austeridade, como se de repente nos tivesse saído a todos o Euromilhões e não fosse necessário cumprir o negociado com a Troika pelo PS de Mário Soares.
2. Derrubar o governo, como se este não tivesse sido eleito democraticamente pelo povo e a democracia parlamentar, tão cara a M.S., fosse mandada às urtigas.
3. União da esquerda, como se fosse possível uma união contra-natura que juntasse os que nos trouxeram a Troika (PS) com os que querem rasgar o acordo com a troika (BE) e com os que querem sair do Euro e voltar ao escudo (PC).
Caso o génio da lâmpada desse andamento a estes desejos, o empobrecimento do nosso país cairia para os níveis da Grécia. Esperemos que não, e que o PS não embarque em comboios passadistas.
A. M.

Anónimo
31/05/2013 21:14
Sou do Bloco de Esquerda, fui eleito e represento numa freguesia os valores do Bloco. Agora não me revejo nesta política de esquerda de apoiar a violência como forma de tomada de poder.
Que vergonha para a esquerda portuguesa levar caciques ao parlamento para insultar deputados, sejam eles de esquerda ou direita. Por mim, eram presos na hora, temos de dignificar as funções de Estado, ou será que defendem atitudes como aquela quando forem poder? Soa-me a fascismo de esquerda.

Anónimo
31/05/2013 21:35
Deveriam era cortar os apoios todos à fundação deste "senhor", nunca percebi o que a fundação dele faz de bem por este país. Ele que coloque lá o dinheiro dele e não o nosso.

Anónimo
31/05/2013 21:42
Eu sou contra muitas políticas deste governo, mas não vejo alternativa válida na oposição. Vejo e ouço muita gente a criticar mas não apresentam políticas e soluções para os problemas.
Mostrem, falem aos portugueses como nos vão tirar do buraco em que nos meteram, só irei votar se aparecer alguem com ideias válidas, com perfil para mudar o sistema oportunista e corrupto que existe em Portugal, de outra forma ficarei em casa, não votarei em gente que não se importa com Portugal e os portugueses.

*

À saída, Manuel Alegre, que na conferência esteve sentado entre o capitão de Abril Vasco Lourenço e a mulher de Soares, Maria Barroso, deitava mais algumas achas na fogueira:

30/05/2013 - 23:20

OldVic
31/05/2013 11:27
Manuel Alegre tem razão: o governo está a destruir a “democracia” deles: de Alegre e Cª. É indispensável para que se possa no futuro construir uma democracia que sirva o povo.

Anónimo
31/05/2013 11:45
Que lindo Pai Natal que este senhor é. A sério, vejo-o sempre de barrete e pom-pom com ar bonacheirão a dizer um poema ao natal do género:
trazes o natal Seguro, / seguro às mãos da esperança de abril, / trazes cartas de amor e com ardor / é de novo Seguro o natal / e eu do meu peito tiro esta dor / da austeridade e da saudade / de ver de novo a revolução / de um novo rumo Seguro / com António José / mais maduro / vai-te o troika maldita / e deixa-me tocar balalaika / cantar abril e usar uma boinita / abril, abril... olha uma perdizita.


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