quinta-feira, 11 de julho de 2013

Função pública manifesta-se no parlamento contra 40 horas semanais


Esta tarde a Assembleia da República debatia, na generalidade, as propostas do governo sobre o aumento do horário de trabalho para 40 horas semanais e a requalificação na função pública, com a presença do secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.

Durante o debate, dezenas de pessoas ligadas a vários sindicatos da função pública interromperam os trabalhos parlamentares lançando balões, cartões amarelos e vermelhos sobre as bancadas, e gritando "demissão", enquanto fora do parlamento os líderes dos sindicatos da CGTP, Mário Nogueira e Ana Avoila, faziam declarações para a comunicação social.

Depois de ter repetido várias vezes “façam favor de sair, façam o favor de se retirarem”, a presidente da Assembleia da República criticou o protesto e admitiu rever as regras de acesso às galerias:
Nós não fomos eleitos para ter medo, para ser coagidos, não fomos eleitos para não ser respeitados e provavelmente temos de reconsiderar as regras de acesso às galerias.
No final, Assunção Esteves pediu a continuação dos trabalhos com uma frase de Simone de Beauvoir: "Não podemos permitir que os nossos carrascos nos criem maus costumes."



11/07/2013 - 19:08

11 Jul, 2013, 17:20

11 Jul, 2013, 20:18


Comunistas e bloquistas conseguiram recriar a tensão social do Verão quente de 1975, que ficou célebre pelo processo revolucionário em curso (PREC).

Muitas pessoas não sabem o que foi o PREC. Foi uma época em que vigorou em Portugal a lei da selva. As leis não se cumpriam, as ordens das chefias não se cumpriam, tanto no sector público como no privado. Enfim, mandava quem gritava mais alto nas ruas.

Vimos entrar para o desempenho de funções docentes gente que mal sabia escrever, que lá se foi mantendo e que acabou por entrar para os quadros das escolas.
Vimos morrer pessoas nos corredores do Hospital de Santa Maria por falta de assistência do pessoal hospitalar.
Vimos empresas irem à falência por instigação à greve dos extremistas de esquerda. O jornal República, que tantos anos lutou contra a ditadura, foi um dos casos.

Não queremos voltar a essa época tenebrosa. Nessa altura o PS esteve do lado certo. Desta vez não, depois de cerca de 12 anos quase ininterruptos de regabofe, os socialistas já não são capazes de viver longe dos cofres do Ministério das Finanças, nem que para isso seja preciso rebentar com o País.

Criticámos Assunção Esteves por ter beneficiado das prerrogativas excessivas concedidas aos juízes do Tribunal Constitucional. Mas reconhecemos o direito de Assunção Esteves, e dos outros deputados, ao respeito quando estão a trabalhar e repudiamos estas manifestações da esquerda radical acarinhadas pelos socialistas.

Somos funcionários públicos, mas exigimos que o número de horas de trabalho semanal seja idêntico na função pública e no sector privado.
Na situação económica e financeira em que o País se encontra, esse número de horas só poderá ser 40 horas semanais. Funcionário público que não o reconheça vai perder o respeito dos trabalhadores portugueses que labutam 40 horas semanais para retirar o País do abismo para onde foi lançado por políticos incompetentes e corruptos vindos de todos os partidos políticos portugueses.


Sem comentários:

Enviar um comentário