sexta-feira, 26 de junho de 2015

O massacre na França, no Kuwait e na Tunísia - I


França, 8h00. Kuwait, 12h30. Tunísia, 13h30.

Um ataque terrorista em Lyon, na França, provocou uma explosão numa fábrica de gás e fez vários feridos. Há também um homem decapitado.

AFP/Getty Images

Um homem fez colidir uma viatura contra o portão da fábrica da Air Products em Saint-Quentin-Fallavier, a 25 quilómetros de Lyon, cerca das 8:00 desta sexta-feira. Depois de entrar, provocou a explosão de garrafas de gás.

Os bombeiros chegaram rapidamente e depararam com o suspeito deste atentado, Yassin Salhi, a gritar "Allah Akbar", que conseguiram manietar até à chegada dos polícias. Posteriormente, a mulher e uma irmã do suspeito foram detidas na sua residência.

No exterior do edifício encontrava-se um corpo decapitado que, mais tarde, foi identificado como o gerente de uma empresa de transportes e patrão de Yassin Salhi. A sua cabeça fora colocada pelo terrorista num gradeamento e junto do corpo decapitado estava uma bandeira do autoproclamado Estado Islâmico.

Segundo o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, o suspeito nasceu em 1980 e residia na região de Lyon. Em 2006 fora identificado pela polícia como um radical islâmico, mas a sua "ficha S" (de Segurança do Estado) não foi renovada quando foi feita uma actualização dos dados policiais, em 2008.


Le Monde.fr | 26.06.2015 à 14h31

Tanto o Presidente François Hollande como o primeiro-ministro Manuel Valls classificaram este ataque como um atentado terrorista.


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Depois dos ataques de 11 de Janeiro, contra a redacção do semanário satírico Charlie Hebdo e contra um supermercado judeu, a França volta a ser o alvo de um novo atentado islamista. E desta vez não há a desculpa de que os autores do atentado ficaram ofendidos com as caricaturas de Maomé.

A opinião dos outros:

Luis Marques
Javali profissional, Manchester 26/06/2015 11:49
Os franceses são fracos, são um povo submisso ao politicamente correcto que recua recua, recua, até não mandar mais no seu país. Mas isto já é dito há bastantes anos e nada fizeram para alterar a situação.
O medo de serem chamados fascistas, ou coisa parecida, pela turba politicamente correcta tem-nos paralisado e diminuído a França. Pode ser que acordem antes que seja tarde demais ou então irão continuar até não reconhecerem o país que habitam.
  • Vanity_Kingdom
    26/06/2015 12:04
    O Cameron já legislou em 2012, que cônjuge extra-comunitário só pode viver em Inglaterra se o cônjuge inglês auferir £18.600. Os franceses são patéticos.

Krys
26/06/2015 12:35
Sou italiano e brasileiro, mas digo, sou completamente contra a turba de imigrantes que invadem a Europa e querem cá impor o seu estilo de vida.
Se querem vir para cá, que venham, mas primeiro entrem pela porta da frente, imigrantes ilegais têm que ser deportados. Que tenham a obrigação de aprender e comunicar no idioma do país no qual residem, que sigam as tradições locais e respeitem os usos e costumes.
Querem vir para os países da Europa ou América, mas querem trazer a mesma desgraça da qual fogem. A França, Bélgica e outros já foram colonizados, quem lá esteve por algum tempo sabe ao que me refiro. A onda do politicamente correcto enfraquece e põe a Europa de joelhos.


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